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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018





                 Artista plástico Baiano  Ângelo Roberto  nos  deixa 



           O artista plástico baiano Ângelo Roberto deixou as dimensões deste velho mundo na manhã deste domingo (28), aos 80 anos. O corpo dele  foi cremado na segunda-feira (29), às 11, no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Ângelo era especialista em ilustrações com bico-de-pena, e muitos de seus quadros retratavam cavalos. A causa da morte não foi divulgada pela família.
        O falecimento de Ângelo foi comunicado pela sua filha Iana Landim, em uma postagem nas redes sociais. No comunicado, Iana se refere ao pai como seu maior ídolo e artista. Ângelo nasceu na cidade de Ibicaraí, no sul da Bahia.
      Amigos e familiares fizeram comentários de pesar. "O artista se eterniza na arte, e o pai, na família, que é a continuação de tudo... Força... Um grande abraço em todos vocês", observou contrita uma dessas pessoas.
     Com exposições no exterior, prêmios importantes, Ângelo Roberto pertenceu à Geração de Glauber Rocha, que na década de 60 movimentou o ambiente cultural de Salvador, liderada pelo fundador do cinema novo e os jovens Florisvaldo Mattos, Paulo Gil Soares, João Carlos Teixeira Gomes e Fernando Rocha Perez.  
      Ilustrou capas e livros dos autores baianos Florisvaldo Mattos, Guido Guerra, Cyro de Mattos, Fred Souza castro, Adelmo Oliveira  e Ruy Espinheira Filho. Do itabunense  Cyro de Mattos ilustrou os livros “A Casa Verde e Outros Poemas”, “Histórias Dispersas de Adonias Filho”,  “Oratório de Natal”, “As Criações de Adonias  Filho”, “Alma Mais que Tudo” , “Cancioneiro do Cacau”, “Poesie Brasiliane della Bahia”, publicada na Itália,  e “Onde Estou e Sou”.


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